sábado, 9 de junho de 2012

3) O que é Biodiversidade?


"Bio" significa "vida" e diversidade significa "variedade". Então, biodiversidade significa diversidade biológica e inclui todas as variedades de formas de vida que podemos encontrar na Terra.

Por que é a biodiversidade importante?

Podemos ver este problema por diversos prismas.
Peguemos num ecossistema extremamente diversificado, como a floresta Amazónia. Quais serão os prejuízos provocados pelos incêndios na Amazónia? Numa primeira consequência imediata, se a maior parte da vasta extensão de floresta existente hoje fosse removida, além do desaparecimento de número enorme de espécies, a atmosfera da Terra passaria a ter muito mais dióxido de carbono, agravando o efeito estufa e o consequente aquecimento global.
Assim, a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas.
Além disso, a biodiversidade é fonte de imenso potencial económico por ser a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais e também a base da indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de remédios, cosméticos, enzimas industriais, hormonas, sementes agrícolas, etc.
Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, económico, científico, educacional, cultural, recreativo, entre outros. Com tamanha importância, é preciso conhecer e evitar a perda da biodiversidade!

Mas que fatores ameaçam a conservação da biodiversidade?

A perda da biodiversidade envolve aspetos sociais, económicos, culturais e científicos. A situação é particularmente grave na região tropical. Populações humanas crescentes e pressões económicas estão levando a uma ampla conversão das florestas tropicais num mosaico de habitats alterados pela ação humana. Como resultado da pressão de ocupação humana, a Mata Atlântica ficou reduzida a menos de 10% da vegetação original. Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:

Perda e fragmentação dos habitats;
Introdução de espécies e doenças exóticas;
Exploração excessiva de espécies de plantas e de animais;
Uso de híbridos e monoculturas na agricultura e indústria e nos programas de reflorestação;
Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes;
Mudanças climáticas.

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