"Bio" significa "vida" e diversidade
significa "variedade". Então, biodiversidade significa diversidade
biológica e inclui todas as variedades de formas de vida que podemos encontrar
na Terra.
Por que é a biodiversidade
importante?
Podemos ver este problema por diversos prismas.
Peguemos num ecossistema extremamente diversificado, como a
floresta Amazónia. Quais serão os prejuízos provocados pelos incêndios na Amazónia? Numa primeira consequência imediata, se a maior parte da vasta
extensão de floresta existente hoje fosse removida, além do desaparecimento de
número enorme de espécies, a atmosfera da Terra passaria a ter muito mais dióxido
de carbono, agravando o efeito estufa e o consequente aquecimento global.
Assim, a biodiversidade é uma das propriedades fundamentais
da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos
ecossistemas.
Além disso, a biodiversidade é fonte de imenso potencial económico
por ser a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais e
também a base da indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de
remédios, cosméticos, enzimas industriais, hormonas, sementes agrícolas, etc.
Portanto, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco,
valor ecológico, genético, social, económico, científico, educacional,
cultural, recreativo, entre outros. Com tamanha importância, é preciso conhecer
e evitar a perda da biodiversidade!
Mas que fatores ameaçam a conservação da biodiversidade?
A perda da biodiversidade envolve aspetos sociais, económicos,
culturais e científicos. A situação é particularmente grave na região tropical.
Populações humanas crescentes e pressões económicas estão levando a uma ampla
conversão das florestas tropicais num mosaico de habitats alterados pela ação
humana. Como resultado da pressão de ocupação humana, a Mata Atlântica ficou
reduzida a menos de 10% da vegetação original. Os principais processos
responsáveis pela perda da biodiversidade são:
Perda e fragmentação dos habitats;
Introdução de espécies e doenças exóticas;
Exploração excessiva de espécies de plantas e de animais;
Uso de híbridos e monoculturas na agricultura e indústria e nos
programas de reflorestação;
Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes;
Mudanças climáticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário