Para reintroduzir o problema da sustentabilidade
foi proposto aos alunos que pesquisassem sobre a distribuição das plantas
espontâneas encontradas Jardinário.
Para isso, durante uma semana os alunos iriam
registar o número de vezes que encontrassem um exemplar de cada uma das plantas
identificadas no Jardinário. O Resultado obtido foi o seguinte:
Pode-se ver pela tabela acima que mais de uma dezena de espécies foram dificilmente encontradas fora do Jardinário, sendo que a maior parte dos registos foi feita recorrendo a hortas e quintais dos alunos. Portanto, no estado selvagem pouca é a variedade destas plantas (Biodiversidade).
Foi levantado o problema das alterações climáticas
sobre as plantas, tendo os alunos chegado a algumas conclusões:
- Há plantas que florescem mais cedo que o devido,
acelerando o seu ciclo de vida, principalmente as plantas anuais e bianuais. Um
bom exemplo disso são as alfaces, os nabos e as couves que rapidamente espigam,
não havendo tempo suficiente para que a planta cresça.
- Há plantas como por exemplo a alface que para
germinar precisa de clima frio, ora se o clima aquecer, as alfaces não
germinarão no exterior, sendo preciso fazer a sementeira em câmaras frias.
Conclusão
As plantas são seres vivos perfeitamente interligados com a Terra. Assim, estão perfeitamente adaptadas às condições do meio ambiente, adaptação essa que demorou milhares de anos a aperfeiçoar-se. No entanto, nós simples espécie terrestre como outras milhares, vimos o problema ao contrário, pois não é a Terra que é nossa mas somos nós que fazemos parte da Terra. A partir deste ponto de vista, tentámos (erradamente) alterar o ambiente a nosso favor, sem pensar nas consequências que isso traria quer para os outros seres quer para nós mesmos.
As mensagens que a Natureza nos dá são inúmeras e só não as vê quem não quer ou quem querendo não se importa com o futuro, não o nosso mas o dos nossos descendentes.
Assim, está mais que na hora de pormos mãos à obra. Já!
Temos de salvar o planeta. Não, não é o nosso (espécie humana) mas sim o NOSSO de todos nós, desde a mais pequena bactéria até ao maior ser vivo que existe atualmente - baleia azul. Todos são importantes em algum ponto do ciclo da vida. Todos fazem parte - somos uma equipa!
Se queremos continuar a viver e viver em harmonia com o Meio Ambiente, temos que o preservar, temos de ser responsáveis, temos que gerir sustentavelmente os recursos que temos pela frente.
Mas, para além disso, temos que preservar as espécies que existem e aquelas que é preciso ter mais em conta são as que se encontram em vias de extinção. E como fazê-lo? Podemos jogar em várias frentes: Evitar a desflorestação, o uso excessivo dos combustíveis fósseis, o consumo excessivo de lenha, promover a reflorestação (com espécies nativas), a reciclagem, a regra dos 3, 4 5 ou mais R's, não esbanjar tanta comida.
Outra medida, talvez pareça mais simples, mas de muito valor é aproveitar melhor os alimentos, desligar mais vezes os botões dos eletrodomésticos em vez de optar pela opção "Stand-by", praticar medidas para poupar água, andar mais a pé/bicicleta/transportes públicos, praticar a boleia com pessoas de confiança e conhecidas, aproveitar as lojas sociais para dar aos outros o que a nós já não faz falta. São algumas medidas (mas poucas ainda) para tentarmos reverter esta situação que dificilmente será invertida.
Não podemos ver as plantas simplesmente como um meio para conseguirmos um fim, como por exemplo uma cura para uma doença, mas temos de pensar na planta como um ser vivo como os outros que faz falta no seu ecossistema e que sem a sua presença esse ecossistema sofre um desequilíbrio que poderá ser nefasto para todos os seres vivos incluindo o próprio ser humano.
Cumprimentos, José Gonçalves
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